Um ser-com. O conjunto é o que dá força ao todo. Tudo é resultado da soma de criações, pessoas, histórias e trabalhos. Uma reunião fluida de usos e contextos, sem estrutura fixa. Um sentido que emerge das diferenças de cada uma dessas partes. Um ser-com.

Nascida da união entre criação artística, planejamento e uma visão madura do presente, a CINEMA CONJUNTO chegou ao mundo já adulta — mesmo oficialmente fundada em maio de 2025.

Ela representa a síntese (ou conjunto, como sugere o nome) de 18 anos de expertise nas três pontas da cadeia cinematográfica: produção, exibição e distribuição.

Na sua genética, carrega o enlace entre a técnica da dramaturgia e a precisão da pesquisa: cada projeto será concebido com a delicadeza e dedicação necessárias, respeitando o tempo fundamental para que cada contexto alcance profundidade.

Com sede no vibrante Ceará, no coração do Nordeste, a CONJUNTO tem o olhar voltado para o Brasil e o Mundo.

Eixos de trabalho

  • Da concepção à estruturação. O processo inclui definição de diretrizes criativas, proteção jurídica de conceitos originais e planejamento de gestão da propriedade intelectual.

  • Interface operacional entre concepção criativa e realização prática. Envolve alocação de recursos, gestão de cronogramas, coordenação de equipes multidisciplinares e monitoramento de todas as etapas — do desenvolvimento à pós-produção. Inclui definição de estratégias financeiras, mitigação de riscos, negociação de parcerias e garantia de conformidade legal. O foco reside em equilibrar visão artística com viabilidade técnica e orçamentária, assegurando que o projeto mantenha integridade narrativa e qualidade técnica dentro dos parâmetros estabelecidos.

  • Mecanismo de colaboração entre players nacionais ou internacionais para viabilizar projetos. Envolve compartilhamento de recursos financeiros, técnicos e criativos, além de articulação de políticas culturais e incentivos fiscais. O processo inclui negociação de contratos, harmonização de interesses artísticos e comerciais, gestão de direitos autorais compartilhados e adaptação a regulamentações legais múltiplas. A estruturação busca equilibrar aportes de cada parte, assegurar distribuição equitativa de responsabilidades e ampliar o alcance da obra em mercados distintos.

  • A ponte entre a obra e o público. Nosso foco será na distribuição de longas-metragens no mercado brasileiro de salas de cinema. As atividades nesse segmento iniciarão em janeiro de 2026.

  • Organização e programação de mostras e festivais. Coordenação de seleção de obras por critérios curatoriais, submissão a editais, articulação com equipes e logística de participação em eventos nacionais ou internacionais.

  • Mediação de desafios setoriais e criação de soluções estratégicas. Para produtoras, abrange análise de viabilidade de projetos, estruturação de planos de financiamento e otimização de fluxos criativos. A exibidores, oferece diagnóstico de mercado, estratégias de programação e modelos de engajamento de público. A governos, auxilia no desenho de políticas públicas, regulamentação de incentivos fiscais e mapeamento de cadeias produtivas. O processo inclui análise técnica de mercados, adequação a marcos legais, articulação entre agentes da cadeia e proposição de modelos adaptáveis às transformações tecnológicas e culturais do setor.

Coordenação geral

SALOMÃO SANTANA (Brasil, 1985) iniciou sua trajetória no cinema em 2007. É graduado em Cinema pela Universidad del Cine, em Buenos Aires, Argentina, e alumnus do Berlinale Talents, programa anual de networking do Festival de Berlim. Atuou como integrante de comitês de seleção ou júri em diversos festivais brasileiros, como Brasília, Gramado, Cine Ceará, Festival Internacional de Curtas do Rio de Janeiro e Panorama da Bahia.

Durante cinco anos, em Fortaleza, foi curador do Cinema do Dragão/Fundação Joaquim Nabuco e inaugurou a programação do Cineteatro São Luiz, onde implantou programações afirmativas e diversificadas. Entre 2008 e 2013, dirigiu sete curtas-metragens, exibidos em mais de 25 países. Alguém no Futuro foi seu último curta, com exibições na Mostra Tiradentes (Foco) e no Festival do Rio (Novos Rumos). Atualmente, desenvolve o seu primeiro longa-metragem.

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